Sim, existem personagens diretos e sim, seguirá quase de forma cronológica e não, nem tudo estará claro. Algumas coisas deixarei simplesmente "no ar". Dependerá da interpretação de cada leitor e espero que vocês fiquem com a melhor possível, para se sentirem à vontade e acompanhar até o fim, onde nem eu mesmo sei no que vai dar. Hoje só os deixarei com o Prólogo. Na próxima semana, o primeiro capítulo...
Boa leitura! o/
Short Novel: Heróis de Areia
Prólogo - SURROUNDED
O vento soprava do lado oeste daquela região inóspita. O clima dizia que em breve, uma tempestade de areia passaria pelo local, transformando a paisagem num inferno de grãos que cega e derruba qualquer aventureiro inexperiente. É o "Labirinto-Camaleão", conhecido pelos poucos sobreviventes nativos daquele local.
O pulmão precisa ser forte o suficiente para manter o cigarro acesso neste vento. Ele relaxa. É reconfortante. E, a cada tragada, horas a menos de vida são acumuladas na infame lista da Dona Morte.
Não faz diferença: quem fuma vive uma vida sem a certeza da volta; sabe apenas da ida.
Suas luvas de lã e trapo, assim como sua roupa de couro que mistura jaquetas, acessórios indistintos de pano, cintos com rebites lhe servindo como apoio para suas armas, lhe fazem uma forma sólida, caminhando seguro de si, quase uma sombra, não fosse pela camisa branca que usa por debaixo de tudo isso. Sua gola está aberta e levantada; o "V" que forma em seu peitoral, devido aos botões abertos, deixa seu físico exposto...
Olhos semi-cerrados, visualizando sempre em frente e não se intimidando pela visão que cisma em engana-lo pela areia que toma o ar. Sua jornada leva tempo necessário para ele se convencer do que está fazendo, se é que precisa disso. Sequer dá pra imaginar o que ele pensa enquanto se dirige ao seu destino final.
Uma outra figura, bem à frente o observa de uma elevação de pedras, mirando diretamente no peito do homem. Vendo-o obstinado e não fazendo quaisquer menção de parar, ela mantém a mira de sua arma nele. Assemelha-se à um rifle, com detalhes que parecem não pertencer a esse mundo. Típico da raça que as usa.
Sua dúvida e curiosidade faz uma de suas sobrancelhas levantar e, sem entender bem a sua reação, desiste da mira. Levanta a arma; sai de sua posição estratégica para abater o homem e caminha para trás da elevação de pedras.
Desce e se posiciona em frente ao seu forte de rochas, afim de barrar a passagem do moço. Este pára, lentamente, a 20 metros da figura que carrega o rifle na mão. O seu cigarro ainda garante algumas tragadas.
Frente à frente, eles se encaram. E o vento parece cercá-los, preparando-os para o combate que vai além do que os olhos podem presenciar.
Quero ver o que vem por ai ;)
ResponderExcluirRsrsrs Cinthia! Obrigado por ler meu blog. Sim, a história promete grandes momentos. Aguarde e verá! ^^
ExcluirEu li e divulguei no meu face... vc é bom msmo nisso garoto. :D
ExcluirEstou esperando pra ver oq será desse bang bang.
Obrigado, amiga!!!! ^^
ExcluirAgradeço a divulgação e, nesta quinta, sai o primeiro capitulo!
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