Hoje vai ser aquele texto direto, reto e recheado de palavrões sobre problemas comuns. Então logo nesse primeiro parágrafo já aviso os 2 tipos de bastardos: Aqueles que nem leem até o fim por "preguiça" trê linhas já são o suficiente para treinar seu maravilhoso português diário; pare agora. O segundo tipo de bastardos são aqueles que lerão, mas por puro entretenimento. Já mando esses à merda logo porque é de lá que se enfiam e preferem se esconder. Nada contra: faça das suas merdas o que quiserem, inclusive seu refúgio. O Facebook, jogos,novelinhas chinfrins e eventos de animê estão ai pra isso...
Vou falar muito palavrão porque dentre tantos motivos (culpa minha!), não quero que sejam divulgados em jornais, onde metidos a ingleses de roupão vermelho, monóculo e cartola leem tomando seu chá das cinco, com suas pernas cruzadas, como se estivesse tudo bem com o país.
Bem, espero que todos tenham curtido o Carnaval como acham que mereciam aproveita-lo. Os que não conseguiram, sinto muito.Aqueles que dizem não gostar do carnaval, não entendo: vocês pulam em outros lugares, com outras fantasias, até com "outras máscaras" e me dizem que não curtem uma roçada de salão?
Aqueles que não conseguiram e enfrentaram o inferno de uma chuva sempre "inesperada" como a de hoje, aguarde na fila para latir feito um cachorro molhado e abandonado pelos seus donos por se deliciar nas próprias fezes. Eu começo...
Somos todos palhaços. E acabamos ofendendo, logo de começo, uma honorária profissão. Porque não temos carteira assinada para tal, dentro da vertente que a indique, e estamos concorrendo uns com os outros pra ver quem derruba o outro do picadeiro. Chegamos no fundo da lama. E que lama!
Não sei se em outros pontos estavam assim hoje, querida São Paulo, mas o que eu vi era lamentável. Minhas pernas alcançavam até que alguns trechos de "pequenos rios" de uma rua para a calçada, mas mudei 3 vezes meu trajeto por conta de "rios mágicos que surgem da nossa incompetência BEM num dia de chuva", inundando as ruas. Poucos, e digo mesmo MUITO POUCOS sensibilizaram a filmar ou tirar fotos de devotos do Trabalho & Estudos a atravessar mares de lama ou escuros de esgoto para chegarem em seus destinos. Só espero que os que tiraram fotos não era para o tema Instagram "Olha eu na chuva" e os bravos andarilhos não fossem devotos da novelinha das oito.
Câmeras de boa qualidade fotografavam e filmavam as vozes de quem participa de um país aleijado que vive tentando segurar uma cultura "rica". Ostentar uma coisa que foi modificada várias vezes por diversas mãos de inúmeras nações que meteram o bedelho aqui durante gerações também exige mãos tão fortes quanto essas das "mudanças convenientes"!
Foliões de plantão, antes que me critiquem por eu parecer criticar o carnaval, alto lá! Ao longo desses anos, vim admirando cada vez mais essa nossa cultura, a ponto de ler livros que vocês JAMAIS ouviram falar ( e de origem brasileira) sobre nossas origens. O que estou criticando é que somos palhaços hipócritas. E com "p" minusculo mesmo.
Tanto sou também que tentei pular Carnaval e por "azar" não consegui pular num clube com muita festa, gente suada, sacanagem rolando solta e clima alegre, feliz, contagiante e descontraído.
Me perguntei hoje por que me sentia um idiota dentro de um trem e um metrô com gente suada, fantasiadas de Estudantes, Trabalhadores & Empresários, com a indelicadeza rolando solta, de pessoas eufóricas para chegar sabe se lá onde e encoxadas de todos e por todos os sexos.
É Carnaval, né, PUTA QUE PARIU?!
Mas há quem queria esperar sentado, nas estações. Entretanto, se no chão da mesma já era proibido, sentar no molhado devido e INÚMERAS goteiras se tornou um masoquismo sem tamanho: ou por querer sentar no molhado, ou ficar em pé, aguardando aquelas merdas atrasarem. "Se está no inferno, é para abraçar o capeta" então prepare-se para ser encoxado pelo cramunhão até a porta da estação que desce!
"Impossível aguentar tamanha palhaçada", ainda pensei. E Olhei as doses de drogas que carregava comigo. Eu tinha pensado em trocar as músicas do mp3 na noite anterior, mas não o fiz. Eu teria de usar as drogas que sei de trás para frente como me deixam minutos no mundo da lua, para tentar suportar o Inferno que estava cada parada em SP. E usei-as, na frente de todo mundo, fazendo o movimento do fone de ouvido na direção dos meus tímpanos, que não aceitou as doses como algo prazeroso e inovador. A fuga não rolou hoje, como de costume...
"Por isso prefiro cidades pequenas, afastadas da loucura e poluição das grandes Metrópoles!" Conheço frases assim de palhaços pomposos e essa também não cola. Querer sossego momentâneo é até alcançável, mas com nosso tino de escolher BEM nossos governantes, viver ao "Deus do Ará" é no mínimo, UTÓPICO. "Fé cega" como costumo chamar os bem aventurados e iludidos facilmente pelo PT e suas cestinhas básicas. Os que querem morar longe vão viver do que!? Caça? Pesca? Turismo?
O problema está em todo o local, caralho!!!!!
Esses palhaços só fingirão que estão bem e de fingimento, eu já estou de saco cheio. Vamos parar com isso, sim? Dinheiro e capital roda no meu rabo, como de qualquer caiçara ou gringo aqui no Brasil. Só que uns são mais, outros são menos. Mais: políticos. Menos: todo o resto...
Sorriram para um neném lindo que entrara no metro, no colo da mãe; olhos grandes, parecia menina. "Por que sorriram?", me perguntei.
Pra aliviar a suposta dor que a criança estava sentindo?
Ou a suposta humilhação?
Acho que foi um sorriso de " Não se preocupe, isso é normal e em breve você será uma idiota, feito nós, aqui dentro também, rs!" ^_^
No meio da suruba engravatada, uma moça me lendo um livro de oração. Espero (Deus me livre!) que ela esteja com problemas MUITO sérios na família porque só ler aquele livreto de Mistérios de Maria, Mariana E Maria Joaquina não fará o metrô melhor e tampouco livrará elas da garra do diabo! Pior que não era só uma não: avistei umas duas ou três. Segurava firme o terço rezando com a certeza para quem, mas não com a mesma determinação quando digita os números na urna eletrônica.
"Jesus, está na hora de se eleger! Já que saiu o Papa, entra você!"
É. To com a sensação do "brasileiro burro, trouxa, palhaço, filho de uma puta, infantil e mimado" até agora: "Que inferno de dia! Bem, pelo menos o Carnaval valeu a pena. Que venha logo o próximo feriado! Enquanto isso, me contento com a sexta que já chega amanhã! Vou ser negligente com meus filhos, vou fazer picuinha nas redes sociais, vou jogar todo o "querer" em pessoas me ausentando de qualquer coisa que eu queria e em breve COPA, para a noooooooooooooossa alegria!"
Lona de Circo no cú de todo mundo. E Até a próxima, minha gente!
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